Quando
os neurônios vão perdendo a vida
E
fragilizam a zona da memória,
A
psiquê se sente adormecida
E
esquece rápido, os rumos de uma história.
Vão-se
lembranças do tempo presente
Que
o tempo mostra que aconteceu,
E
aquela alma, mais que indiferente,
Não
acredita que assim sucedeu.
Os
dias passam e aquele homem,
Cujos
neurônios morrem e se consomem,
Sofre
em silêncio a dor de esquecer.
Com
passos lentos continua a estrada,
Que
construiu no início da jornada,
E
agora nem se reconhece ser.
Paz
e Luz
Antonio
Luiz Macêdo
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